Yo soy Fidel! Nota pública sobre os últimos acontecimentos em Cuba

Internacionalismo não se faz apenas com palavras. Che Guevara, Cubano de coração, nos ensinou isso. Cuba nunca falhou em atender uma nação que precisasse de ajuda e por isso os povos de toda América Latina têm agora a obrigação de defender a revolução.

Nesta semana, os Estados Unidos mostraram mais uma vez que não passam de tiranos covardes e desesperados. Após serem humilhados no ataque militar que tentou parar a revolução em 1961 e de verem inúmeras tentativas de assassinatos e distúrbios serem barradas pela força do povo cubano, impuseram a pior barreira comercial que já se viu. De uma forma tão desumana que só se pode ver entre capitalistas, proibiram que famílias inteiras tivessem acesso à produtos de primeira necessidade, bloquearam comunicações e impediram que serviços básicos chegassem à ilha. Em plena pandemia, dificultaram o acesso aos recursos necessários para o enfrentamento do vírus, como remédios, comida e combustível. Ainda assim, Cuba sobreviveu, prosperou e desenvolveu sua própria vacina soberana.

Há décadas frustrados pelo espírito revolucionário do povo cubano, tentam agora um novo ataque. No último domingo, grupos contrarrevolucionários foram às ruas tentar causar um levante contra o poder popular, disfarçado de ataque ao presidente Miguel Díaz-Canel, trabalhador eleito para representar a classe no governo. A imprensa burguesa internacional divulgou as supostas manifestações mais rápido do que os generais brasileiros correndo atrás de um cargo público. Curiosamente, na tal ditadura terrível, a BBC conseguiu até mesmo entrevistar diversos manifestantes por telefone e internet. Entretanto, onde estava a grande mídia com suas matérias comoventes opostas à tirania, quando o governo Trump imprimiu sanções desumanas a nação cubana(sanções essas mantidas por Biden)? Quantos jornais estamparam suas capas quando os yankees covardemente incluíram a ilha que envia seus médicos a todos os cantos do mundo em serviço dos mais necessitados à lista de “países que financiam o terrorismo”? A postura da grande mídia só prova seu caráter reacionário e seu desdém pela classe trabalhadora.

Antes que os imperialistas pudessem criar expectativas, o povo cubano mostrou mais uma vez para todo o mundo que um trabalhador liberto jamais aceita voltar para exploração da burguesia. Com uma atitude digna da classe que representa, o camarada Díaz-Canel chamou o povo para defender a revolução e suas conquistas. Aos gritos de “Yo Soy Fidel”, milhares foram às ruas enfrentar a agressão estadunidense.

Se de um lado temos a burguesia com o poder do capital na sua fase mais avançada, o imperialismo, do outro lado temos a determinação de uma luta que não é de um país, mas de uma classe no mundo todo. Por isso, não temos dúvida em afirmar nosso compromisso com a defesa da revolução cubana e o internacionalismo. Como trabalhadores, prestamos nossa solidariedade. Como comunistas, prestamos nosso apoio incondicional.

Viva Fidel, Viva Cuba, Viva o Socialismo!

Unidade Comunista Brasileira – UCB
Unidade Popular e Sindical – UPS
Juventude Comunista Brasileira – JUCO

You may also like...